What a fool I am / À Rasca

What a fool I am / À Rasca

148×210 mm booklet, with 48 pp.. 1st edition of 50 numbered and signed copies, printed in Munk paper, 120 grs. Photos & Design, Luis Martins Pisco  

In 2011, the song “What a fool I am” translated the feeling of dissatisfaction of a generation that would become known as “Geração à rasca”.* In the same year, a group of young people, encouraged by Deolinda’s song, created a social media page they called “Geração à Rasca”. The name was inspired by the Vicente Jorge Silva, the director of newspaper Público who in 1994 used this term when reffering to a group of students who were protesting against the increase in tuition fees in higher education.   The page was a major success and, from the numerous interactions and comments, emerged the desire to organize a protest that could materialize the feeling of discontent and revolt against the precariousness of living. On March 12, 2011, the protest organized by the “Geração à Rasca” mobilized 300,000 people of all ages around 11 cities across the country. In Porto, it is estimated that the initiative brought together around 80,000 protesters.            

This is my memory of that unique day. Luís Martins Pisco

À Rasca / What a fool I am

            Em 2011 a canção, “Que parva que eu sou”  rtraduzia o sentimento de insatisfação de uma geração que ficaria conhecida por “Geração à Rasca”. Nesse ano alguns jovens incentivados pela canção dos Deolinda criou uma página numa rede social que intitulou de “Geração à Rasca”, adaptando a expressão utilizada em 1994 pelo director do jornal Público, Vicente Jorge Silva, “Geração Rasca” para classificar o comportamento dos jovens que nesse ano se manifestavam contra o aumento das propinas no ensino superior.

            A página foi um enorme sucesso e das inúmeras participações e comentários nasceu a vontade de organizar uma manifestação que materializasse esse descontentamento e revolta contra a precariedade, os baixos salários e sobretudo a falta de expectivas num futuro melhor.

            No dia 12 de Março de 2011, a manifestação organizada pelo Movimento mobilizou cerca de 300 mil pessoas de todas as idades, que participaram em manifestações em 11 cidades do país. No Porto estima-se que a iniciativa reuniu cerca de 80 mil manifestantes.

            Esta é a minha memória desse dia único.

            Luís Martins Pisco

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